vil, vergonhosa, me atrevo a confessar:
Quiçá pudesse eu assim, como ela, me deitar no mesmo lençol que o teu,
me deleitar dos teus beijos e amores confessos!
Quiçá tivesse eu o poder de te submeter aos meus mundos, e atravessar essa barreira que ergues contra o mundo e que chamas de peito!
Aí, quem dera eu, poder olhar em teus olhos e por alguns flashes, registar cada cena tua, sendo assim, como um gato aos pés da dona, atento, atento a cada instante meu.
Confesso, antes que eu parta, que rogo!Rogo, para que a própria - a mesma quem fez morada em teu coração um dia, e que fizeste de teu peito após sair, um lugar inóspito de sentidos, feito uma cápsula, tão hermeticamente fechada - que me ensines!Me conduzas, donzela de sorte, e permita-me seguir o caminho por onde entrou daquela outra vez que fostes morar ali naquelas entranhas secretas.