" Fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. " CL

" Fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. " CL

29 de dezembro de 2010

Prefiro abrir, invés de fechar.


Aprender com a solidão, conhece-la, acostumar-se com o seu sorrizo amarelo.Querendo ou não, ela ensina o sentido de gratidão.
Aprender a não usar o corpo (ou as emoções) alheias para satisfazer anseios, ou para defender-se dos temores.
O auxílio não vem, nunca veio, de nada que possa ser contabilizado, numerado, codificado ou materializado, Ele é bem maior que todos as incontábeis ausências ou dores.
A paz, tão necessária para sorrir -aquela que excede todo o entendimento-, não se compra, não se conquista, ela é consequência do que o coração realmente guarda, e onde guarda -especificadamente.Mas ainda assim, muitos ainda querem busca-la em vãos devaneios -lamentavelmente? talvez não...
Ato agora no pescoço, sem receios tolos, as palavras: benignidade e fidelidade, não como dever, mas pela transformação.
Os benefícios das minhas descobertas, aqui registradas, não são mais que meras sabedorias achadas e conhecimentos adiquiridos pela minha curta existência revelada.

23 de dezembro de 2010

Hello sunshine, ele precisa saber!




Acordei com a sua respiração -Ele sorri de leve- seu abraço me evolve.O seu cheiro marca presença em todo o cômodo -Eu adoro poder senti-lo outra vez.O seu calor matinal, anunciando um novo dia.O seu olho, tão adorado é adorável, com traços incomuns, de canto puxado, pede um beijo -Eu quero muito.
Me vem a mesma certeza de todas as manhãs, de todos os dias -Ele está aqui, está aqui comigo!
Não restão mais dúvidas -Tenho certeza!
Preciso abrir os olhos, e vejo não restar mais ninguém além de mim.
Para onde? -Olho dentro do guarda-roupa, debaixo da mesa, debaixo da cama, atrás da porta, debaixo dos lençois- Não não, ele não esteve aqui, ele ainda está.
Fecho os olhos, áh sim, lá está ele denovo, sinto cada pulsar do seu coração, através da minha memória infalível.Ele está sim, de forma ainda mais real, muito sutil -No meu coração, foi marcado a ferro- presente fielmente todos os dias, até não sei mais quando.
Áh meu amado, ainda bem que existem as manhãs, acordar nunca fora tão gostoso.
Agora, um novo dia começa, estou feliz de poder ama-lo, não com um amor sofrido, doente(adoecido) e dependente como antes, mas com aquele que é feliz e forte em si mesmo -Mesmo que distante!
Estou com saudades.

Samira

22 de dezembro de 2010

Dedicações de um amigo, julho de 2008



Certa vez, a vida me ofereceu um grande amigo, que de forma exata esteve comigo.Foi uma linda amizade, que embora não tivesse sido devidamente duradoura, foi eterna.Eterna de sentido, de sensações, de respeito, eterna de gostosas tardes de conversas, eterna na verdade.Os grandes amigos se vão, mas as belezas ficam gravadas no coração, não me esquecerei!
Cavando meu relicário, encontrei uma certa poesia, feita para mim:

OLHOS NOS OLHOS.
"Linda menina, olhar incondicional,
De provocante jeito inocente,
O que dizer de você?
Com esses olhos cor de mel, de contornos da cor do mar.

Você me acorda dizendo que está na hora de pensar,
pensar, pensar como? pra que?
Se simplismente não existem respostas,
É que hoje eu não quero pensar em nada.

Hoje eu quero falar de amor,
Quero falar de amar,
Quero esquecer de mim,
De tudo aquilo, de nada disso.

Quero que leve essas palavras,
E me responda apenas com o seu sorriso,
Com um único sorriso!
Que assim, nossos sentimentos vão ser eternamente gravados." M.

Obrigada por tudo, saudoso irmão!

21 de dezembro de 2010

Feliz de encontrar Elis, maravilha!

Você me pergunta pela minha paixão, digo que estou encantada com uma nova invenção.Pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação!
"A maior descoberta de minha geração é que os seres humanos podem alterar sua vida alterando suas atitudes "


01/05/2010

Eu já não aguento tanto,
Olhos me fazem querer seguir,
E a tristeza que convence,
Que a saudade não compensa.

Já não tenho o mesmo sorriso,
Existe algo que se perdeu,
Pelo caminho, as formas não são as mesmas,
Os erros entorpecem e ardem o nariz.

Batendo cabeça à parede,
Diante de decisões intangíveis,
Sangro até os joelhos,
Tanteando o escuro.

Me perco na orientação,
Arrasto os pés pelos cantos,
Encontrando o passado,
No fundo de cada olhar.

A cabeça ferve, o pensamento é um vulcão,
Os olhos ardem,
O buraco quer o seu lugar,
Logo, os abraços cançam de esperar.

Monstros surgem das sombras,
Olhos diferentes me fazem decidir,
Eu não quero ferir ninguém,
Então, escondo-me da luz.

Não adianta adiar,
O momento vai chegar.
Eu terei de escolher,
Já é hora! Estão na minha porta a bater...